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O Teste do Pezinho, atualmente, é um dos exames contemplado no Programa de Triagem Neonatal (PNTN), cuja missão é disseminar e implementar a política de triagem neonatal para doenças genéticas, metabólicas e congênitas no âmbito do SUS.  O teste promove o diagnóstico precoce de doenças graves, sendo realizado por meio de “picadinha” no calcanhar do recém-nascido entre o 3º e o 5º dia de vida e não recomendado nas primeiras 48 horas de vida sob o risco de resultados falso-positivos. Por meio dele, é possível identificar e monitorar doenças metabólicas e outros tipos de patologia hematológicas, e genéticas. 

O início da Triagem Neonatal

O exame começou na década de 1960, quando um médico americano verificou que a fenilcetonúria poderia ser detectada logo após o nascimento através da análise de fenilalanina em amostras de sangue seco colhido em papel-filtro. A partir de então passou-se a ser incluído nos programas mundiais de triagem neonatal. Em São Paulo, foi realizado o primeiro teste do pezinho, com apenas um diagnóstico de fenilcetonúria. Posteriormente, foi incluído para detecção de hipotireoidismo congênito, e houve um amparo legal para o programa em alguns outros Estados. Nos anos 1990 em todo o território nacional se tornou obrigatório o teste do pezinho, sendo em 2001 implantado o Programa Nacional de Triagem Neonatal pelo Ministério da Saúde.

Os tipos de Teste do Pezinho

Com a evolução e ampliação dos diagnósticos, especialistas chegaram a três tipo. O Básico, obrigatório e gratuito em todo o país, detecta até 6 tipos de Doença Rara, como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. O Ampliado ou Mais é oferecido, habitualmente, em hospitais e maternidades particulares, podendo detectar até 10 doenças, por exemplo, a deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita além das 6 pesquisadas no teste básico. E, por fim, o Expandido, que é o mais completo dos exames disponíveis no Brasil, identifica mais de 50 doenças, sendo oferecido apenas na rede privada.

Atualmente, existem mais de 7000 Doenças Raras descobertas e, apesar da muitas não serem detectadas no Teste do Pezinho sendo necessário métodos de diagnósticos mais específicos, a ampliação de detecção para mais de 50 tipos de Doenças tem sido relevante para o Diagnóstico adequado e precoce.

Pais, médicos e outros profissionais da área da saúde de todo o país tem assinado uma petição para ampliar o Teste do Pezinho no SUS, afinal, o básico detecta apenas 6 doenças. Como uma empresa voltada para a saúde das nossas crianças, entendemos que o Governo precisa oferecer o teste completo de forma gratuita para qualquer recém-nascido.

Vamos, juntos, participar desse movimento? Acesse e assine o formulário em: https://pezinhonofuturo.com.br/