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Orientações nutricionais servem para fins variados, alguns estéticos, alguns preventivos e outros são quase como remédios. Infelizmente, na maioria das vezes, as pessoas associam dietas a sacrifícios, o que acaba tornando o processo de adaptação mais complicado do que deveria ser.

É por isso que, para encontrar a dieta certa, é preciso se informar sobre os detalhes dessa experiência. Conhecer seus próprios objetivos, os efeitos para o seu corpo e as consequências a longo prazo para o seu organismo, até porque as dietas são práticas indispensáveis de prevenção de problemas e promoção de bem-estar. 

Uma das dietas que vem ganhando seguidores é a Dieta Cetogênica. Entretanto, ela é recomendada, principalmente, como prescrição a algumas realidades patológicas, embora também funcione como prevenção. Ela é, por exemplo, efetiva para a saúde de pacientes com distúrbios neurológicos, obesidade, problemas cardiovasculares e outras condições.

Neste artigo você descobrirá como a popular D.C serve para que o corpo se adapte a diversas condições. 

Afinal, qual é a base da Dieta Cetogênica e como ela funciona?

O histórico de aplicabilidade da Dieta Cetogênica vem do início do século XX,  quando foi usada para o tratamento de epilepsia. Pesquisadores perceberam que traçar uma alimentação com alto teor de gordura trazia muitos benefícios para a supressão de crises epiléticas. A mudança não levava à cura, mas proporcionava situs slot gacor aos pacientes a possibilidade de uma vida melhor.

De lá pra cá ela, ela passou a ser aplicada para outros fins, tanto estético, quanto terapêutico. As evidências da sua eficácia foram sendo percebidas em diferentes pesquisas e áreas da saúde.  

A Dieta Cetogênica clássica e suas variações são baseadas no consumo médio de 60% a 90% de gordura, 6% a 30% de proteína e de 4% a 17% de carboidratos.

A proposta da dieta é estimular o estado de jejum, também chamado de cetose. Quando o corpo se encontra nessas circunstâncias, ele recorre às gorduras como fonte de energia, é aqui que ela se encaixa efetivamente, pois a Dieta Cetogênica serve para que nosso organismo encontre uma nova forma de aproveitar alguns nutrientes. 

Porém! 

O acompanhamento de um profissional nutricionista é importante para elaborar uma orientação que atenda às demandas nutricionais, clínicas e metabólicas do indivíduo. Na dieta Cetogênica Clássica, por exemplo, todos os alimentos precisam ser pesados. Ou seja, somente o profissional nutricionista poderá orientar situs judi slot yang gacor como conduzir o tratamento de forma adequada para conduzir ao sucesso e evitar efeitos colaterais indesejados. 

Isso quer dizer que, diferentemente das dietas tradicionais, que elevam o nível de proteína, a Dieta Cetogênica atua aproveitando as gorduras ingeridas e localizadas. Com o baixo teor de carboidratos sendo consumido, o corpo precisa utilizar as gorduras para a produção de energia. No geral, o corpo quebra o carboidrato para gerar a glicose, que se torna a principal fonte energética. Na Dieta Cetogênica, contudo, a mudança de ingestão dos nutrientes faz com que o corpo não tenha proteína suficiente para gerar glicose. Essa condição faz com que o corpo seja forçado a buscar em outra fonte, os corpos cetônicos que são gerados a partir da quebra das gorduras. 

Este processo apresentou resultados positivos para diversas situações, e por isso a dieta passou a ser recomendada em algumas condições destacando:  

  • Paciente com Epilepsia Refratária (ou Epilepsia de Difícil Controle):  o uso da dieta ajuda na redução do número de convulsões que um paciente tem ao longo do tratamento, assim como as complicações do quadro convulsivo, como: perda neurológica/cognitiva e comprometimento hepático. 
  • Síndrome Metabólica e Diabetes: o alto teor de gorduras reverte os mecanismos que levam à resistência à insulina. 
  • Do ponto de vista de atletas fazer uso deste produto melhora o desempenho nas atividades realizadas. 
  • Pré-operatório de cirurgias bariátricas: o uso do produto auxilia na perda de peso, minimizando os riscos do pós-operatório.  
  • O uso do produto pode auxiliar também outras situações clínicas especiais, como cardiopatia e prematuridade. A melhora se dá pelo crescimento e desenvolvimento adequado dos pacientes. 
  • O Alzheimer cria dificuldades para os neurônios utilizarem a glicose como fonte de energia para a célula. A dieta cetogênica, por sua vez, aumenta o consumo da gordura pelo corpo como forma de obtenção de energia para a célula e reduz a dependência do carboidrato para essa função sendo uma boa perspectiva de tratamento para estes pacientes. 

    Fonte: M.K. Taylor et al. / Alzheimer’s & Dementia: Translational Research & Clinical Interventions 4 (2018) 28-3
  • As células tumorais são dependentes da glicose como principal combustível, sugerindo que os tratamentos que afetam o metabolismo celular podem ser um método eficaz no tratamento dos tumores cerebrais. Com base na hipótese de que as células cancerígenas podem não ser capazes de metabolizar as cetonas tão eficientemente quanto as células cerebrais normais, a dieta cetogênica tem sido proposta como uma terapia complementar ou alternativa para o tratamento de gliomas malignos. 

    Fonte: Schwartz et al. Cancer & Metabolism (2015) 3:3
  • Parkinson é uma doença do sistema nervoso central que acontece por níveis diminuídos de dopamina, o que ocasiona vários sintomas como tremores, postura prejudicada, rigidez e dificuldade para andar e escrever. Em um estudo controlado, sete pessoas com mal de Parkinson seguiram uma dieta cetogênica por um mês e após esse período cinco deles demonstraram em torno de 43% de melhora dos sintomas descritos.

    Fonte: https://n.neurology.org/content/64/4/728

E você, tem interesse na Dieta Cetogênica ou conhece alguém? Em qual situação se aplicaria o uso dela? Conte pra gente!