Purple Day: O Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia

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O Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, conhecido como Purple day, foi criado em 2008 por Cassidy Megan, uma canadense de nove anos na época, em conjunto com a Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS). A cor roxa foi a escolhida para representar os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem devido a flor de lavanda, frequentemente associada com a solidão.

O que é o Purple Day e qual sua importância na Epilepsia?

O Purple day busca conscientizar a população e trazer mais visibilidade e novos debates que visam ajudar no tratamento e qualidade de vida dos portadores de Epilepsia.

O que é a Epilepsia?

A epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente 1 em cada 100 pessoas. A doença é caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis. 
Cerca de 20 a 30% dos quadros de epilepsia é intratável somente com uso de medicamentos, caracterizada assim como Epilepsia Refratária ou Farmacoresistente ou de difícil controle, ou seja, aquela que não responde à pelo menos dois esquemas de drogas antiepilépticas toleradas e apropriadamente escolhidas e dosadas. 
A incidência de epilepsia é maior no primeiro ano de vida, com taxas de 102,4 por 100.000 crianças por ano sendo a refratária vista em aproximadamente 10% a 20% das crianças. 

Como a nutrição ajuda no tratamento da Epilepsia

A Dieta Cetogênica (DC) é uma importante opção terapêutica para a epilepsia de início precoce, clinicamente intratável, particularmente se a ressecção cirúrgica não for uma opção. É um tratamento com comprovação clínica estabelecida, com grande índice de eficácia e altamente plausível de realização. Esse tratamento não deve ser subestimado pelos neurologistas, devendo, no entanto, ser indicado num momento adequado com auxílio de uma equipe multidisciplinar. Em algumas situações clínicas o tratamento com o uso da DC pode ser considerado “superresponsivo” e em algumas condições, como a deficiência de GLUT 1 e de Piruvato Desidrogenase, é a primeira linha de tratamento. 

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