Nutrição na gestação

Suplementação Nutricional na gestação

A gravidez é um estado dinâmico na vida das mulheres sendo caracterizado por grandes mudanças na fisiologia e anatomia do corpo com objetivo de acomodar o crescimento do feto e da placenta. Ajustes no metabolismo dos nutrientes é essencial para apoiar não apenas o feto, mas também a mãe considerando também fundamental que as mulheres durante a gravidez mantenham níveis adequados dos nutrientes, incluindo vitaminas e minerais. 

Uma alimentação saudável e equilibrada com acompanhamento por profissional capacitado é necessário durante a gravidez. Nesta fase é essencial o aumento da ingestão de nutrientes para apoiar o crescimento do feto, da placenta e dos tecidos maternos e, portanto, um resultado bem-sucedido da gravidez. Embora as deficiências maternas de micronutrientes durante a gravidez estejam freqüentemente associadas a complicações da gravidez, bem como ao crescimento e desenvolvimento adversos do feto, as evidências para apoiar a suplementação rotineira de vitaminas e minerais são relativamente escassas.

Estudos mostram evidencias que suportam a suplementação durante a gravidez de ácido fólico, vitamina B12, vitamina D, cálcio, zinco, ferro, selênio e iodo. As recomendações da prática atual são para suplementação rotineira de ácido fólico e iodo, mas as recomendações sobre outras vitaminas e minerais são baseadas em uma abordagem individualizada na gravidez, com a suplementação restrita a mulheres com ingestão insuficiente de alimentos ou deficiências estabelecidas. 

Coletivamente conhecidos como micronutrientes, esses componentes da dieta suportam praticamente todos os aspectos da atividade celular e metabólica, incluindo proliferação celular, apoptose e diferenciação, bem como crescimento e homeostase tecidual.

Deficiências em certos micronutrientes, seja por ingestão alimentar reduzida ou absorção intestinal prejudicada pode ter consequências terríveis no resultado da gravidez.

As complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional, restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) e parto prematuro, afetam uma das cinco primeiras gestações e prevêem morbimortalidade ao longo da vida para mãe e filho. A causa de muitas dessas complicações é amplamente desconhecida. No entanto estudos mostram fortes evidencias de associações entre complicações na gravidez e deficiências em vitamina D, folato, vitamina B12, iodo, ferro, zinco e selênio.

As deficiências graves de micronutrientes são mais comuns nos países em desenvolvimento, particularmente nas populações que evitam carne e / ou laticínios, bem como aqueles com dietas ricas em grãos e leguminosas não refinados que contêm fitatos e polifenóis, que limitam a absorção de micronutrientes.

O status sub-ótimo de micronutrientes ainda pode afetar o risco de resultados adversos na gravidez, pois muitas vias fisiológicas podem ser interrompidas mesmo pelas menores perturbações na homeostase de micronutrientes. Assim, órgãos governamentais como o Institute of Medicine e o Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (NHMRC) da Austrália por exemplo recomendam as gestantes aumentarem a ingestão diária da maioria dos micronutrientes. Abaixo uma breve descrição da importância de alguns destes micronutrientes no período gestacional.

ÁCIDO FÓLICO E VITAMINA B12

O ácido fólico é a vitamina B9 sintética que é convertida em folato no organismo. Seu metabolismo é essencial em inúmeras vias biológicas, incluindo a via metabólica de carbono, na qual, juntamente com a vitamina B12, facilita a transferência de um grupo metil para inúmeras reações biossintéticas. A suplementação com ácido fólico em períodos Peri concepcionais e gestacionais impedem o desenvolvimento de várias malformações congênitas importantes, particularmente defeitos do tubo neural, porque o folato é extremamente importante durante períodos de crescimento rápido. Já carência de vitamina B12 durante a gestação não é muito comum, exceto para mulheres vegetarianas e veganas, entretanto rastrear este marcador durante a gestação é importante para evitar carências indesejadas.

VITAMINA D

A síntese, metabolismo e ação da vitamina D são essenciais em várias vias biológicas, incluindo mineralização óssea, função imunológica e prevenção de doenças. A vitamina D desempenha um papel importante na regulação das concentrações séricas de cálcio e fosfato e demonstra uma relação complexa com outros micronutrientes, como o magnésio. Na gravidez, existem muitos relatos de possíveis conseqüências clínicas da diminuição dos níveis maternos de vitamina D. Durante o período gestacional as necessidades nutricionais tornam-se elevadas, devido às alterações fisiológicas da gravidez e às demandas fetais, que impõem à mulher profundas mudanças psicológicas, endócrinas ou somáticas. A deficiência de vitamina D está associada a um risco aumentado de complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia, parto prematuro e baixo peso ao nascer. Além disso, baixas concentrações séricas maternas de vitamina D estão correlacionadas com baixos níveis neonatais. Isso é importante porque a deficiência de vitamina D no recém-nascido e no bebê tem sido associada a um desenvolvimento esquelético prejudicado e a um aumento da incidência de convulsões hipocalcêmicas. Embora atualmente o rastreamento não seja recomendado é importante avaliadar quanto à deficiência de vitamina D com base nos fatores de risco estabelecidos. E, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) recomenda suplementar com doses diárias de 600 UI durante a gestação de modo evitar carência.

CÁLCIO

Durante a gravidez, a homeostase materna do cálcio é essencial para apoiar a saúde e o desenvolvimento ósseo fetal. Isso depende muito do status materno da vitamina D e da via metabólica da vitamina D, que, durante a gravidez, mantém uma transferência adequada de cálcio para o feto em crescimento. Atualmente , recomenda-se que as mulheres grávidas consumam > 1000 mg de cálcio para atender às necessidades aumentadas de cálcio fetal. A hipocalciúria (cálcio reduzido na urina) tem sido associada à pré-eclâmpsia e à mensuração da relação urinária de cálcio para creatinina no início a gravidez tem sido sugerida como um possível preditor de pré-eclâmpsia. Por esse motivo, a suplementação de cálcio é recomendada como medida preventiva para a pré-eclâmpsia, principalmente em grupos de mulheres que evitam produtos lácteos.

FERRO

A anemia, como resultado da deficiência de ferro, é altamente prevalente em mulheres em todo o mundo principalmente em mulheres vegetarianas e veganas. O ferro é requerido por inúmeras proteínas que participam de muitas funções celulares, incluindo transporte de oxigênio, defesas antioxidantes e síntese de DNA. A deficiência de ferro na gravidez tem sido associada ao aumento da morbimortalidade perinatal e recomenda-se que as mulheres grávidas aumentem sua ingestão diária de alimentos ricos em fontes de ferro incluindo os de boa absorção para apoiar o aumento das exigências. No entanto, a suplementação rotineira de ferro não é recomendada, sendo então necessária orientação nutricional adequada, quanto a ingestão de alimentos mais ricos em ferro biodisponível assim como, na ingestão de ferro das outras fontes alimentares, que associados por exemplo a ingestão de vitamina C para as gestantes vegetarianas restritas ou veganas é fundamental para se evitar carências e complicações indesejadas neste período, tanto para gestante quanto para o feto.

IODO

O iodo é um componente essencial dos hormônios da tireóide, necessários para o desenvolvimento do cérebro no útero. Desde a implementação da fortificação universal de sal com iodo na panificação, a deficiência de iodo grave é rara. No entanto, a deficiência leve a moderada ainda persiste. Dano irreversível ao crescimento físico normal e ao desenvolvimento mental de uma criança pode ser atribuído à deficiência de iodo materna durante a gravidez, bem como à deficiência de iodo na primeira infância. Portanto, recomenda-se a suplementação de iodo com 150 microgramas por dia para mulheres grávidas e lactantes e é obrigatória em áreas de deficiência regional.

ZINCO E SELÊNIO

O zinco e o selênio, estão presentes em pequenas quantidades no corpo, mas são parte integrante da função celular e da fisiologia dos tecidos. O zinco é um componente essencial para inúmeras enzimas antioxidantes, metaloenzimas, fatores de ligação ao zinco e transportadores de zinco. Embora a deficiência de zinco grave é relativamente escasso, estima-se que a deficiência de zinco leve a moderada seja comum em todo o mundo e, dada a diversidade de funções biológicas que envolvem o zinco, estudos mostram que carência de zinco durante a gravidez pode favorecer uma parto prematuro. Assim como o zinco, o selênio é um antioxidante, importante no suporte para função imunológica e redução do estresse celular. A deficiência de selênio na gravidez tem sido associada a aborto, pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal e a suplementação de selênio tem efeitos benéficos na hipertensão. Recomenda 10 a 15 microgramas / dia de selênio adicional para mulheres grávidas.

Referências 

  • Gallo, S, McDermid, JM, Itani Al-Nimr, R, Hakeem, R, Moreschi, JM, Pari-Keener, M, Stahnke, B, Papoutsakis, C, Handu, D, Cheng, FW. Vitamin D Supplementation during Pregnancy: An Evidence Analysis Center Systematic Review and Meta-Analysis. J Acad Nutr Diet. 2020 May;120(5):898-924.e4.
  • Wilson, RL, Gummow, JA, McAninch, D, Bianco-Miotto, T, Roberts, CT. Vitamin and mineral supplementation in pregnancy: evidence to practice. Journal of Pharmacy Practice and Research. 2018 48, 186–192.
  • Peña-Rosas JP, De-Regil LM, Garcia-Casal MN, Dowswell T. Daily oral iron supplementation during pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 22;7:CD004736
  • Basile, L. H. Gestante e a necessidade de Vitamina D. International Journal of Nutrology, v.7, n.1, p. 05-13, Jan/Abr 2014.

Nutrição na gestação

Suplementação Nutricional na gestação

A gravidez é um estado dinâmico na vida das mulheres sendo caracterizado por grandes mudanças na fisiologia e anatomia do corpo com objetivo de acomodar o crescimento do feto e da placenta. Ajustes no metabolismo dos nutrientes é essencial para apoiar não apenas o feto, mas também a mãe considerando também fundamental que as mulheres durante a gravidez mantenham níveis adequados dos nutrientes, incluindo vitaminas e minerais. 

Uma alimentação saudável e equilibrada com acompanhamento por profissional capacitado é necessário durante a gravidez. Nesta fase é essencial o aumento da ingestão de nutrientes para apoiar o crescimento do feto, da placenta e dos tecidos maternos e, portanto, um resultado bem-sucedido da gravidez. Embora as deficiências maternas de micronutrientes durante a gravidez estejam freqüentemente associadas a complicações da gravidez, bem como ao crescimento e desenvolvimento adversos do feto, as evidências para apoiar a suplementação rotineira de vitaminas e minerais são relativamente escassas.

Estudos mostram evidencias que suportam a suplementação durante a gravidez de ácido fólico, vitamina B12, vitamina D, cálcio, zinco, ferro, selênio e iodo. As recomendações da prática atual são para suplementação rotineira de ácido fólico e iodo, mas as recomendações sobre outras vitaminas e minerais são baseadas em uma abordagem individualizada na gravidez, com a suplementação restrita a mulheres com ingestão insuficiente de alimentos ou deficiências estabelecidas. 

Coletivamente conhecidos como micronutrientes, esses componentes da dieta suportam praticamente todos os aspectos da atividade celular e metabólica, incluindo proliferação celular, apoptose e diferenciação, bem como crescimento e homeostase tecidual.

Deficiências em certos micronutrientes, seja por ingestão alimentar reduzida ou absorção intestinal prejudicada pode ter consequências terríveis no resultado da gravidez.

As complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional, restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) e parto prematuro, afetam uma das cinco primeiras gestações e prevêem morbimortalidade ao longo da vida para mãe e filho. A causa de muitas dessas complicações é amplamente desconhecida. No entanto estudos mostram fortes evidencias de associações entre complicações na gravidez e deficiências em vitamina D, folato, vitamina B12, iodo, ferro, zinco e selênio.

As deficiências graves de micronutrientes são mais comuns nos países em desenvolvimento, particularmente nas populações que evitam carne e / ou laticínios, bem como aqueles com dietas ricas em grãos e leguminosas não refinados que contêm fitatos e polifenóis, que limitam a absorção de micronutrientes.

O status sub-ótimo de micronutrientes ainda pode afetar o risco de resultados adversos na gravidez, pois muitas vias fisiológicas podem ser interrompidas mesmo pelas menores perturbações na homeostase de micronutrientes. Assim, órgãos governamentais como o Institute of Medicine e o Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (NHMRC) da Austrália por exemplo recomendam as gestantes aumentarem a ingestão diária da maioria dos micronutrientes. Abaixo uma breve descrição da importância de alguns destes micronutrientes no período gestacional.

ÁCIDO FÓLICO E VITAMINA B12

O ácido fólico é a vitamina B9 sintética que é convertida em folato no organismo. Seu metabolismo é essencial em inúmeras vias biológicas, incluindo a via metabólica de carbono, na qual, juntamente com a vitamina B12, facilita a transferência de um grupo metil para inúmeras reações biossintéticas. A suplementação com ácido fólico em períodos Peri concepcionais e gestacionais impedem o desenvolvimento de várias malformações congênitas importantes, particularmente defeitos do tubo neural, porque o folato é extremamente importante durante períodos de crescimento rápido. Já carência de vitamina B12 durante a gestação não é muito comum, exceto para mulheres vegetarianas e veganas, entretanto rastrear este marcador durante a gestação é importante para evitar carências indesejadas.

VITAMINA D

A síntese, metabolismo e ação da vitamina D são essenciais em várias vias biológicas, incluindo mineralização óssea, função imunológica e prevenção de doenças. A vitamina D desempenha um papel importante na regulação das concentrações séricas de cálcio e fosfato e demonstra uma relação complexa com outros micronutrientes, como o magnésio. Na gravidez, existem muitos relatos de possíveis conseqüências clínicas da diminuição dos níveis maternos de vitamina D. Durante o período gestacional as necessidades nutricionais tornam-se elevadas, devido às alterações fisiológicas da gravidez e às demandas fetais, que impõem à mulher profundas mudanças psicológicas, endócrinas ou somáticas. A deficiência de vitamina D está associada a um risco aumentado de complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia, parto prematuro e baixo peso ao nascer. Além disso, baixas concentrações séricas maternas de vitamina D estão correlacionadas com baixos níveis neonatais. Isso é importante porque a deficiência de vitamina D no recém-nascido e no bebê tem sido associada a um desenvolvimento esquelético prejudicado e a um aumento da incidência de convulsões hipocalcêmicas. Embora atualmente o rastreamento não seja recomendado é importante avaliadar quanto à deficiência de vitamina D com base nos fatores de risco estabelecidos. E, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) recomenda suplementar com doses diárias de 600 UI durante a gestação de modo evitar carência.

CÁLCIO

Durante a gravidez, a homeostase materna do cálcio é essencial para apoiar a saúde e o desenvolvimento ósseo fetal. Isso depende muito do status materno da vitamina D e da via metabólica da vitamina D, que, durante a gravidez, mantém uma transferência adequada de cálcio para o feto em crescimento. Atualmente , recomenda-se que as mulheres grávidas consumam > 1000 mg de cálcio para atender às necessidades aumentadas de cálcio fetal. A hipocalciúria (cálcio reduzido na urina) tem sido associada à pré-eclâmpsia e à mensuração da relação urinária de cálcio para creatinina no início a gravidez tem sido sugerida como um possível preditor de pré-eclâmpsia. Por esse motivo, a suplementação de cálcio é recomendada como medida preventiva para a pré-eclâmpsia, principalmente em grupos de mulheres que evitam produtos lácteos.

FERRO

A anemia, como resultado da deficiência de ferro, é altamente prevalente em mulheres em todo o mundo principalmente em mulheres vegetarianas e veganas. O ferro é requerido por inúmeras proteínas que participam de muitas funções celulares, incluindo transporte de oxigênio, defesas antioxidantes e síntese de DNA. A deficiência de ferro na gravidez tem sido associada ao aumento da morbimortalidade perinatal e recomenda-se que as mulheres grávidas aumentem sua ingestão diária de alimentos ricos em fontes de ferro incluindo os de boa absorção para apoiar o aumento das exigências. No entanto, a suplementação rotineira de ferro não é recomendada, sendo então necessária orientação nutricional adequada, quanto a ingestão de alimentos mais ricos em ferro biodisponível assim como, na ingestão de ferro das outras fontes alimentares, que associados por exemplo a ingestão de vitamina C para as gestantes vegetarianas restritas ou veganas é fundamental para se evitar carências e complicações indesejadas neste período, tanto para gestante quanto para o feto.

IODO

O iodo é um componente essencial dos hormônios da tireóide, necessários para o desenvolvimento do cérebro no útero. Desde a implementação da fortificação universal de sal com iodo na panificação, a deficiência de iodo grave é rara. No entanto, a deficiência leve a moderada ainda persiste. Dano irreversível ao crescimento físico normal e ao desenvolvimento mental de uma criança pode ser atribuído à deficiência de iodo materna durante a gravidez, bem como à deficiência de iodo na primeira infância. Portanto, recomenda-se a suplementação de iodo com 150 microgramas por dia para mulheres grávidas e lactantes e é obrigatória em áreas de deficiência regional.

ZINCO E SELÊNIO

O zinco e o selênio, estão presentes em pequenas quantidades no corpo, mas são parte integrante da função celular e da fisiologia dos tecidos. O zinco é um componente essencial para inúmeras enzimas antioxidantes, metaloenzimas, fatores de ligação ao zinco e transportadores de zinco. Embora a deficiência de zinco grave é relativamente escasso, estima-se que a deficiência de zinco leve a moderada seja comum em todo o mundo e, dada a diversidade de funções biológicas que envolvem o zinco, estudos mostram que carência de zinco durante a gravidez pode favorecer uma parto prematuro. Assim como o zinco, o selênio é um antioxidante, importante no suporte para função imunológica e redução do estresse celular. A deficiência de selênio na gravidez tem sido associada a aborto, pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal e a suplementação de selênio tem efeitos benéficos na hipertensão. Recomenda 10 a 15 microgramas / dia de selênio adicional para mulheres grávidas.

Referências 

  • Gallo, S, McDermid, JM, Itani Al-Nimr, R, Hakeem, R, Moreschi, JM, Pari-Keener, M, Stahnke, B, Papoutsakis, C, Handu, D, Cheng, FW. Vitamin D Supplementation during Pregnancy: An Evidence Analysis Center Systematic Review and Meta-Analysis. J Acad Nutr Diet. 2020 May;120(5):898-924.e4.
  • Wilson, RL, Gummow, JA, McAninch, D, Bianco-Miotto, T, Roberts, CT. Vitamin and mineral supplementation in pregnancy: evidence to practice. Journal of Pharmacy Practice and Research. 2018 48, 186–192.
  • Peña-Rosas JP, De-Regil LM, Garcia-Casal MN, Dowswell T. Daily oral iron supplementation during pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 22;7:CD004736
  • Basile, L. H. Gestante e a necessidade de Vitamina D. International Journal of Nutrology, v.7, n.1, p. 05-13, Jan/Abr 2014.