Nutrição no Adulto e Idoso

Doença Renal Crônica

A doença renal crônica é caracterizada pela diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade de filtrar os resíduos metabólicos do sangue e tem como principais causas a hipertensão, diabetes mellitus, pielonefrite e processos renais obstrutivos crônicos.

De acordo com o estadiamento da doença, o tratamento pode ser conservador (sem hemodiálise) ou com hemodiálise.

A alimentação é um fator fundamental no tratamento desses pacientes independentemente do estadiamento, já que pode retardar a progressão da doença e diminuir os sintomas dos pacientes.

Nos pacientes em tratamento conservador devemos ficar atentos principalmente aos alimentos fontes de proteína como: carnes, ovos, leites e derivados. É de extrema importância que não sejam retirados totalmente da dieta, mas que seja indicada a quantidade e qualidade da proteína para que o estado nutricional do paciente não seja prejudicado. É recomendável a restrição de sal e, em alguns momentos, poderá ocorrer restrição de alimentos que contenham teor elevado de potássio e fósforo, os ajustes na alimentação serão realizados de acordo com a progressão da doença, pois pode ser necessário fazer maior restrição de proteína e até mesmo a utilização de cetoácidos de acordo com a indicação e orientação do médico nefrologista, visto que poderia funcionar como tentativa de retardar a progressão da doença.

Enquanto nos pacientes com doença renal em tratamento hemodialítico, a depleção nutricional está fortemente presente variando de 40% até 80% desses indivíduos, logo devemos estar atentos a oferta adequada de alguns nutrientes como, por exemplo: proteína de alto valor biológico para garantir principalmente a manutenção da massa muscular, já que ocorre perdas significativas durante o processo de hemodiálise; garantir o aporte adequado de carboidrato e lipídeos para que as proteínas não sejam utilizadas como fonte energética; a ingestão de sódio, potássio, fósforo deve ser controlada, pois podem ficar acumulados no sangue devido a dificuldade de eliminação podendo ocasionar  fraqueza muscular e palpitação, entre outros sintomas.

Assim, podemos observar que o planejamento dietético de pacientes com doença renal crônica, seja em tratamento conservador ou hemodialítico possui várias particularidades, aonde o acompanhamento individualizado é fundamental para garantir a manutenção ou recuperação do estado nutricional e da massa magra.

Nutrição no Adulto e Idoso

Doença Renal Crônica

A doença renal crônica é caracterizada pela diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade de filtrar os resíduos metabólicos do sangue e tem como principais causas a hipertensão, diabetes mellitus, pielonefrite e processos renais obstrutivos crônicos.

De acordo com o estadiamento da doença, o tratamento pode ser conservador (sem hemodiálise) ou com hemodiálise.

A alimentação é um fator fundamental no tratamento desses pacientes independentemente do estadiamento, já que pode retardar a progressão da doença e diminuir os sintomas dos pacientes.

Nos pacientes em tratamento conservador devemos ficar atentos principalmente aos alimentos fontes de proteína como: carnes, ovos, leites e derivados. É de extrema importância que não sejam retirados totalmente da dieta, mas que seja indicada a quantidade e qualidade da proteína para que o estado nutricional do paciente não seja prejudicado. É recomendável a restrição de sal e, em alguns momentos, poderá ocorrer restrição de alimentos que contenham teor elevado de potássio e fósforo, os ajustes na alimentação serão realizados de acordo com a progressão da doença, pois pode ser necessário fazer maior restrição de proteína e até mesmo a utilização de cetoácidos de acordo com a indicação e orientação do médico nefrologista, visto que poderia funcionar como tentativa de retardar a progressão da doença.

Enquanto nos pacientes com doença renal em tratamento hemodialítico, a depleção nutricional está fortemente presente variando de 40% até 80% desses indivíduos, logo devemos estar atentos a oferta adequada de alguns nutrientes como, por exemplo: proteína de alto valor biológico para garantir principalmente a manutenção da massa muscular, já que ocorre perdas significativas durante o processo de hemodiálise; garantir o aporte adequado de carboidrato e lipídeos para que as proteínas não sejam utilizadas como fonte energética; a ingestão de sódio, potássio, fósforo deve ser controlada, pois podem ficar acumulados no sangue devido a dificuldade de eliminação podendo ocasionar  fraqueza muscular e palpitação, entre outros sintomas.

Assim, podemos observar que o planejamento dietético de pacientes com doença renal crônica, seja em tratamento conservador ou hemodialítico possui várias particularidades, aonde o acompanhamento individualizado é fundamental para garantir a manutenção ou recuperação do estado nutricional e da massa magra.